Eu gosto de traços definitivos como se a realidade me escapasse por entre as mãos
Gosto de sentir a brisa acariciando meus cílios, mantendo meus olhos semicerrados
Gosto de misturar as cores e perceber uma leve inclinação na coloração, o sombreamento necessário
E pegar a cor pura e vê-la transformar-se em obra
Tida pela minha mão, de outrem, das cores provenientes de uma só
Então temos uma combinação infinita de sensações, significados e justificativas
Que nada justificam o que é ficcional
De traços nem sempre definitivos, de borrões ao acaso transformados em imagens
Tão próximo que não possa ver
Precisando da distância necessária para que possa se afirmar
Ouvindo Adele.
Que orgulho!!!
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