A sombra do outro lado
No parapeito da janela
Um reflexo, destelhado
O tec tec das palavras
Máquina de escrever
Os cabelos esbranquiçados
Sinal do tempo, aparecendo
Escreve? Não sei dizer
Observa-me
Há tempos, tentando entender
O que és? Poeta?
- Trilho minha estória,
Observador nato,
Navegador da vida!
Proclama então, escrita
Registro de um monólogo
Reflete o que quis ver
Adoece! Maremoto, calvície!
O tempo, ah tempo!
Dê-me algum registro,
Mais alguns dias
- Sou só, escrevo, escravo, relato,
Mais nada.
a escrita é um grande consolo nos momentos só.
ResponderExcluirhaha, você escreve muito ana luiza verzolena. :*
Ohh! Aí sim.
ResponderExcluirTalvez a velhice seja sinal da escrita, ou a escrita a tranforma em velha, ou quem sabe é uma velha forma de escrever boas palavras, ou velhas palavras escritas de uma boa maneira.
Não sei. Talvez esse seja um comentário analuizistico de um texto muito bom.
É NÓIS MANO
você é foda, Ana! Sempre vou dar uma passada por aqui agora! :**
ResponderExcluirÀs vezes sou refém também!
ResponderExcluirParabéns!
O tempo!! Somos sempre escravos dele!! Estamos aprisionados em sua aura mística e indecifrável!! Parabéns pelo poema! Abraços!
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