sexta-feira, 21 de agosto de 2009

De volta para o presente

Em resistência à gripe que atormentava a população, eu passava álcool nas mãos e retornava à sala de aula. Seguia pelo corredor porcamente iluminado observando o frio domando minha pele que eu já não sentia mais. Gélida, da mesma forma que o clima se encontrava aquela semana – em especial a sexta-feira sem cara de sexta-feira.
Sim, o dia tão almejado por tantos em busca de um descanso. Para mim, a data era ímpar por outro motivo que eu mal sabia explicar. Esquerda e direita, frias não por conta da substância em contato - percebi o corpo inteiro tremendo com a temperatura baixa – não de frio, notei. Era medo, mais uma vez me consumindo.
Decidi que agora seria diferente, tudo daria certo desta vez. Minha inspiração estava de volta.

8 comentários:

  1. maravilha! meo... gosto mto das suas palavras! :)

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  2. uuuii !!
    só pq eu tava presente no momento em q baixou a inspiração... ehsuaeshuesahuseahu mto bom

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  3. Eu também tava junto!

    Fui a 2° a ler!

    uhul!
    ahUAHuahuHAUhauHAUhauAHuhauAHu

    Bejão

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  4. Dizem que literatura é mais suor do que inspiração. Não concordo! Esse contato com o desconhecido, essa luz que vem não se sabe de onde é o norte de nós escritores. Essa sensação é a mais fantástica que conheço. Desejo tê-la sempre. Mas hiatos acontecem. E quando ela volta, vem triplicada!

    Parabéns!

    ps: faça uma visita ao meu blog

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  5. Obrigada!

    Foi a primeira coisa que consegui escrever. Tinha que escrever, que soltar tudo isso. Saiu assim, do jeito que ficou. Se mudasse, se arrumasse, se deixasse tudo certinho, não seria mais o texto. Seriam palavras bonitas e não sentimentos.

    Palavras doem e destroem, gosto de achar pessoas que escrevem bonito e intenso. Gostei das suas palavras.

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