Ele: Louco? Imagina! Tome como exemplo nós dois. Que em determinado momento sorrimos como se não houvesse tristeza, em outros momentos nos lamentamos um para o outro e em poucos, mas significativos momentos, choramos. Vamos sim.
Ela: É, tanta gente já habitou meu coração... Estamos calejados. Agora eu não sofro por preguiça. Cansei. Queria que me acontecesse algo que mudasse o rumo da minha vida.
Ele: Queria que esse algo, tanto na minha como na sua vida, fosse tão importante que criasse uma felicidade tão impermeável como a nossa amizade. Já estou cansado de hoje sorrir e amanhã querer chorar.
Ela: A gente e essa nossa mania de seguir em frente. Sorri. Chora. Levanta e caminha. Sangra. Mas continua. Isso é vida? Coloquei na cabeça: eu o amo? Amo, muito. Mas eu me amo primeiro.
Ele: Na verdade, não sei porque, mas acho que esse amor é apenas transferência do ego que temos e não queremos aceitar, e por isso, dizemos ser apenas e unicamente destinado ao outro.
Ela: Ele não me ama como eu gostaria que amasse. Isso não significa que não ame. Mas eu não me contento com pouco. Eu mereço mais que migalhas.
Ele: Na verdade o que sentimos é tão grande que queremos que a outra pessoa tenha o mesmo sentimento e com as mesmas dimensões, mas às vezes o que ela tem para dar não é o suficiente. Essa pessoa precisa ter atitudes que comprovem o merecimento de tamanhos sentimentos. É verdade. Vamos para o bar? Vamos!
[E foram, simplesmente]
Ah, o amor!
ResponderExcluirNo final, é tudo o que precisamos, não?
Beijos!