domingo, 11 de outubro de 2009

La Marche de L'empereur

Estimulada pela inquietante curiosidade, assisti “A Marcha dos Pingüins”, de 2005. O documentário feito pelo francês Luc Jacquet retrata a jornada que os pingüins imperiais travam a favor da força que nos move: a vida. Entre a beleza do primeiro encontro dos casais, para as nevascas e as mortes inesperadas por conta do frio, vence a lei do mais forte – ou seria a lei da sorte? O caminho trilhado para ter ao menos três meses de tranquilidade no mar, esperando para a saga do ano seguinte, onde a luta para evitar a extinção da espécie é detalhada de forma tão bela, talvez tenha sido o motivo do Oscar de Melhor Documentário. Em resumo, trata das dificuldades na terra, na água e até mesmo no ar deste animal tão belo. Minuciosamente mostra tanto os obstáculos enfrentados quanto a superação destes.

Eu poderia até fazer uma analogia da vida dos pingüins com o nosso cotidiano, mas não falo do filme por causa da beleza explorada. É claro, não vou negar que eu goste de documentários, nem ouso negar que ache esses animais bonitinhos. Mas confesso que a real atenção voltada ao conjunto foi, na verdade, a trilha sonora. A trilha original, de Émilie Simon, encanta desde a primeira canção, “All Is White”, até as decorrentes, todas de acordo com as cenas apresentadas. Associada à vibração do gelo, à marcha dos pingüins, é viciante e digna de várias playlists por aí.


Um comentário:

  1. Esse filme ganhou o Oscar de melhor documentário. Deve mesmo ser muito bom, espero ter a chance de assistir.XD

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